No seguimento da aprovação do PRR português, os primeiros fundos da “Bazuca” Europeia devem chegar no mês de julho.
Numa primeira fase poderá ser entregue 13% do montante total como pré-financiamento, dependendo da aprovação do Conselho, pelo que o total do financiamento irá ocorrer até 2026. Do total de 16,6 mil milhões de euros 13,9 mil milhões serão subsídios a fundo perdido e o restante montante será sob a forma de empréstimo a juros muito baixos.
Ursula Von der Leyen acredita que as reformas e investimentos previstos no PRR irão permitir a Portugal sair da crise provocada pelo COVID-19 mais forte, resiliente e bem preparado para o futuro, pelo que acrescenta que “o vosso êxito será o nosso êxito. Um êxito europeu”.
António Costa indica que o os fundos da bazuca irão aumentar a competitividade empresarial, tornar a economia mais justa e melhorar a qualidade de emprego, tal como que o PRR será um instrumento que servirá para que Portugal possa ir mais além na convergência com a União Europeia. Outros objetivos passam também pela saúde, melhor habitação e qualidade de vida dos idosos, tal como uma aposta estratégica nas florestas e mar.
O primeiro-ministro português negou a ideia de que o PRR é de lenta execução e fez questão de realçar a dimensão histórica do mecanismo europeu de recuperação e resiliência que é o maior pacote de investimento na Europa desde o Plano Marshall, que ocorreu em 1948.