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Metaverso: Os 10 principais riscos de segurança

Metaverso: Os 10 principais riscos de segurança

Novembro 8, 2022

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O Metaverso, um novo mundo virtual (ou um “mundo de mundos virtuais”) onde várias tecnologias colaboram para uma experiência imersiva para o utilizador e, embora ainda pareça distante, o metaverso já é uma realidade.

 

Empresas como a Meta (dona do Facebook, Instagram e Oculos Rift), Microsoft e Vodafone estão a realizar investimentos avolumados nesta área, elevando o seu valor para 500 mil milhões de dólares. Este valor deve aumentar para 800 mil milhões de euros em 2024.

 

Juntamente com o metaverso chegam novos riscos de segurança para os seus utilizadores, pelo que as entidades que controlam este mundo devem antecipar-se a eventuais comportamentos desviantes e/ou ilegais.

 

A lista abaixo indica os 10 principais riscos de segurança para os utilizadores do metaverso:

  • Espaço económico não regulamentado: O metaverso e os espaços cripto não são regulamentados como a banca, pelo que podem ser atrativos para crimes. O desconhecimento da maioria dos utilizadores e empresas pode dar origem a eventuais fraudes tecnológicas, ao que acrescem os riscos já conhecidos na Internet (hacking, phishing, ransomware, outros).
  • Roubo de identidade: Conforme já acontece, as pessoas podem ser alvo de roubo dos seus dados pessoais, dados esses que podem ser comercializados ou usados ilegalmente (tanto no metaverso como no mundo real).
  • Extorsão: Normalmente acompanhada por chantagem e divulgação de dados privados (conversas ou outros), a extorsão é praticada por cibercriminosos nos dias de hoje e pode ser aplicada ao multiverso.
  • Gamificação perversa: Uso de dispositivos da R.A (Realidade Aumentada) de forma não prudente, com comportamentos de risco.
  • Polarização social: O risco de polarização política e social é real no multiverso. A tecnologia permite que cada utilizador se congregue nos grupos de sua preferência e que tenha acesso apenas aos conteúdos e gostos pretendidos, bloqueando tudo o resto.
  • Captação e radicalização: A falta de registo das comunicações e sensação de anonimato facilitam interações sensíveis para recrutar jovens para organizações criminosas ou terroristas.
  • Condutas violentas: O comportamento violento ou intimidante pode ser transportado para o mundo virtual pelos seus utilizadores. Neste comportamento inclui-se abuso, assédio e demais comportamentos já vistos nas redes sociais ou jogos online.
  • Exposição de menores: As interações entre utilizadores podem ocorrer sem supervisão pode aumentar as circunstâncias em que menores estejam expostos aos riscos acima mencionados.
  • E-learning criminal: Ao contrário das comunicações convencionais, o metaverso não é facilmente rastejável pelas autoridades. Esse facto pode contribuir para aumentar a transferência de conhecimentos e atividades de planeamento de operações para organizações criminosas e terroristas.
  • Riscos físicos: Podem surgir novos riscos para a integridade física do utilizador e a sua saúde. Vertigens, quedas e outras doenças podem surgir pelo uso do metaverso, conforme assinalado pelo FMI relativamente a efeitos de longo prazo.
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