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Produtividade em Portugal abaixo da média da União Europeia

Produtividade em Portugal abaixo da média da União Europeia

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Foi disponibilizado a 12 de outubro um relatório do Eurostat que indica que os índices de produtividade em Portugal estão abaixo da média da União Europeia.

O relatório “Produtividade laboral nominal por pessoa empregada (ESA 2010)”, ou “Nominal labour productivity per person employed (ESA 2010)” demonstra que Portugal é o 3º país menos produtivo da zona Euro.

A produtividade de Portugal no final de 2022 correspondia a aproximadamente 72% dos níveis da Zona Euro, pelo que só a Eslováquia e a Grécia tiveram índices piores de produtividade.

2013 foi o único ano em que Portugal conseguiu ter índices de produtividade na ordem de 80.1, o valor mais alto registado nesta amostra, desde então tem-se registado uma descida continua nos valores de produtividade do nosso país, a atingir o valor mínimo de 73.2 em 2021.

De acordo com o relatório Nominal labour productivity per person employed (ESA 2010), embora Portugal tenha das taxas mais baixas de produtividade, também é dos países onde os trabalhadores contabilizam mais horas de trabalho por semana dentro da União Europeia.

Os desafios face ao equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, devido à carga horária semanal de 41 horas (superior à média da UE de 40,5 horas) pode afetar a produtividade e qualidade de vida dos trabalhadores negativamentye.

O relatório indica que a produtividade em Portugal é superior nas grandes empresas e que maior parte do tecido empresarial de Portugal é constituído por microempresas e PME.

As grandes empresas de Portugal correspondem a cerca de 40% das despesas em I&D, 65% das exportações do país e 28% do emprego existente. O fraco crescimento dos salários é um dos fatores que pode explicar o fraco crescimento da produtividade em Portugal, segundo Fernando Alexandre (vice-presidente do CES).

Existe a necessidade de uma realocação de recursos de capital humano e físico dentro dos setores das empresas que potencie o crescimento do tecido empresarial nacional e a sua produtividade.

Outros pontos que contribuem para uma baixa produtividade da economia portuguesa são o investimento reduzido ou inadequado, a falta de estímulos fiscais simples e pouca sensibilidade e/ou formação dos empresários.

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