Os investimentos em I&D realizados de forma indireta (via fundos de investimento), irão manter os benefícios fiscais do SIFIDE, mas serão aplicadas medidas para evitar situações de abuso e duplo uso.
António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, garantiu-o na discussão do OE2023, no seguimento do anúncio do fim dos incentivos para investimento em I&D por via indireta por António Costa Silva, ministro da Economia.
Existe uma distinção dentro do investimento indireto que permite distinguir entre o bom investimento indireto e o mau investimento indireto, segundo indicações de António Costa Silva. Essa distinção é relevante quanto à questão dos benefícios SIFIDE aos fundos de investimento.
Foi revelado que estão a ser averiguadas situações em que se possa justificar manter-se a dimensão do investimento indireto. Essa averiguação está a ser levada a cabo pelo Ministério das Finanças, em conjunto com os ministérios da Economia e da Ciência e Tecnologia.