O estudo de Gestão de Risco de Crédito em Portugal informa que apenas metade das empresas tem prazos de pagamento inferiores aos 60 dias, enquanto que 75% das empresas são obrigadas a aceitar prazos de pagamento acima do que desejam sob risco de perderem a sua carteira de clientes
Este estudo realizado pelo Crédito y Caución e Iberinform revela que o segmento das Pequenas e Médias Empresas (PME) é o segmento mais afetado por esta situação. O estudo indica ainda que em março de 2020 só 27% das empresas trabalhava com prazos de pagamento inferiores a 60 dias e aproximadamente 13% trabalhava com prazos acima dos 120 dias.
Os estímulos fiscais e injeções sucessivas de liquidez nas empresas por parte do governo fizeram melhorar os índices de prazos de pagamento entre as empresas para níveis pré-pandémicos.
As PME são o segmento que impôs mais prazos superiores aos desejados (42%), enquanto que apenas 33% das Grandes Empresas o fez. Isto deve-se ao aumento dos problemas de liquidez do tecido empresarial causado pelo cenário pandémico de COVID-19.
Os principais motivos de atrasos nos pagamentos são a falta de disponibilidade de fundos, atraso intencional dos clientes, complexidade de procedimentos de pagamento e emissão incorreta de faturas.