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4 países da UE removidos da lista negra de paraísos fiscais

4 países da UE removidos da lista negra de paraísos fiscais

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4 países da UE foram removidos da lista negra de paraísos fiscais, no seguimento da atualização da lista de paraísos fiscais da União Europeia pelo Conselho Europeu no âmbito do combate à evasão fiscal e promoção da transparência dentro da União.

As Bahamas, Belize, Seicheles e Ilhas Turks e Caicos foram removidas da lista de países e territórios não cooperantes para efeitos fiscais, a chamada “lista negra”. Estes territórios foram removidos da lista por demonstratem progresso considerável e compromisso em seguir as reformas fiscais requeridas pela União Europeia.

Para além das remoções da lista negra de paraísos fiscais, foram excluídos outros 6 países da lista “cinzenta”. A lista cinzenta é composta por territórios com compromissos pendentes de reforma fiscal. Os países removidos foram:

  • Albânia;
  • Hong Kong;
  • Aruba;
  • Israel;
  • Botswana;
  • República Dominicana

Os primeiros 4 países foram removidos da lista “cinzenta” pois demonstraram o cumprimento dos seus compromissos de reformas fiscais. Quanto ao Botswana e República Dominicana, estes exemplos receberam avaliações positivas sobre partilha de informações fiscais.

No total, a lista de paraísos fiscais da União Europeia, também conhecida como “lista negra” de paraísos fiscais, é composta por 12 países:

  • Samoa americana;
  • Anguila;
  • Antígua e Barbuda;
  • Fiji;
  • Guam;
  • Palau;
  • Panamá;
  • Rússia;
  • Samoa;
  • Trinidad e Tobago;
  • Ilhas virgens (EUA);
  • Vanuatu

A lista cinzenta, por sua vez, é composta por 8 territórios atualmente, eles são:

  • Arménia;
  • Ilhas Virgens Britânicas;
  • Costa Rica;
  • Curaçao;
  • Eswatini;
  • Malásia;
  • Turquia
  • Vietnam

A atualização das listas negra e cinzenta de paraísos fiscais da EU é o reflexo do esforço da União Europeia para garantir o cumprimento internacional das suas normas fiscais. Os países apenas serão removidos das listas caso atinjam avanços consideráveis na implementação de medidas fiscais que sejam transparentes e cooperativas.

Dada a natureza global da concorrência fiscal desleal, isto significa enfrentar desafios externos às bases tributárias dos países da UE e o objetivo da lista da UE de países ou territórios considerados paraísos fiscais é publicada como anexo às conclusões adotadas pelo Conselho Ecofin.

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