O ministro do Planeamento indica que sem inovação não existe competitividade sustentável. Segundo o mesmo a competitividade baseada em fatores como mão-de-obra barata não é sustentável pois é rapidamente ultrapassada por outras estratégias pelo que urge melhorar a cadeia de valor e encontrar novas produções.
Segundo Nelson de Souza é possível ter uma produção mais qualificada, temos também uma economia mais especializada que conta com uma geração que é das mais qualificadas de sempre mas tem dificuldade em encontrar correspondência às suas expetativas no mercado de trabalho.
Os fundos estruturais têm também apoiado a mudança na inovação e Investigação e Desenvolvimento (I&D) pelo que as sinergias entre empresas e entidades de conhecimento têm sido responsáveis por essa mudança.
No Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME), do QCA II (que ocorreu entre 2000 e 2006) a percentagem de projetos em co promoção entre empresas e universidades estava entre os 14% e 15% do total. Esse valor subiu para mais de 30% no QREN e no Portugal 2020 esse valor foi elevado para 600 milhões de projetos em co promoção.
O PRR – Plano de Recuperação e Resiliência irá também aumentar a especialização da economia através das suas agendas mobilizadoras, acrescentado valor na cadeia de produção através da inovação nos produtos ou método de produção.
Existem 146 projetos de grande dimensão de inovação que se candidataram ao PRR, promovidos por empresas e centros de conhecimento. Isso permite desenvolver conhecimento, know-how e capital existente em Portugal e até usado por empresas estrangeiras, resultando em produtos de maior valor acrescentado.
