A Meta vai identificar os conteúdos feitos por Inteligência Artificial, ou IA, e defende que é preferível adicionar etiquetas e contexto às imagens, vídeos e sons criados por IA em vez de retira-los das suas redes sociais.
A Meta vai aplicar novas regras de classificação de conteúdo nas suas redes sociais (Facebook, Instagram e Whatsapp) para oferecer aos utilizadores maior transparência e contexto adicional para lidar com as fake news e evitar o risco de restringir desnecessariamente a liberdade de expressão.
Os conteúdos feitos por inteligência artificial serão identificados com a etiqueta “Made with AI”, ou “feito com IA”, o que inclui conteúdos de imagem, áudio e vídeo.
Monika Bickert, vice-presidente de políticas de conteúdos Meta, indicou a 5 de abril que os conteúdos serão identificados caso sejam detetados sinais de imagens de IA partilhados pela indústria ou sempre que alguém divulga que está a partilhar online conteúdos gerados por IA.
Monika refere também que a decisão de aumentar as regras de classificação segue as recomendações do Conselho de Vigilância Meta, pelo que a transparência e mais contexto são a melhor forma de tratar conteúdos manipulados para evitar restringir a liberdade de expressão de forma inócua.
Esta decisão também responde ao pedido da Comissão Europeia feito às maiores redes sociais e motores de pesquisa para identificar de forma clara a publicidade política e conteúdos feitos por IA, de forma a combater a desinformação antes das eleições europeias (julho 2024).
A comissão europeia pretende diminuir o risco de divulgação de informações falsas, tais como deepfakes, e as plataformas devem avaliar e atenuar os riscos associados a esta nova tecnologia com medidas adequadas.