António Costa apresentou demissão do cargo de Primeiro-ministro de Portugal há momentos, em entrevista em direto para os meios de comunicação nacional.
O pedido de demissão do Primeiro-Ministro de Portugal ocorre na sequência de uma investigação autónoma instaurada pelo Supremo Tribunal de Justiça ligada a negócios de lítio e hidrogénio verde.
A PSP conduziu buscas na residência oficial de António Costa e nos Ministérios do Ambiente e das Infraestruturas relacionadas com os negócios de exploração de lítio em Portugal e o plano nacional de Hidrogénio, componentes de destaque para os projetos de transição energética ao abrigo da União Europeia (previstos em PRR e PT2030). As investigações foram iniciadas pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) enquanto órgão do Ministério Público especializado em combate a criminalidade complexa.
Foram também detidos suspeitos na sequência das buscas, nomeadamente Vítor Escária (chefe de gabinete do primeiro-ministro), Nuno Mascarenhas (presidente da Câmara de Sines), Diogo Lacerda Machado (consultor) e dois administradores da Start Campus, empresa de ecossistemas verdes para Data center (em Sines).
A informação foi confirmada oficialmente pela Procuradoria-Geral da República numa nota emitida no fim da manhã de hoje, onde apresentava a justificação das detenções realizadas.
António Costa em declarações para a televisão nacional mostrou a sua disponibilidade para cooperar em todo o processo e apresentou formalmente o pedido de demissão, abandonando o seu cargo no XXIII governo de Portugal. António Costa remeteu os próximos passos para Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República e anunciou que a sua demissão foi aceite pelo representante máximo de Portugal.
Cabe agora ao Presidente da República tomar a iniciativa de convocar eleições antecipadas, pelo que António Costa
Adicionalmente João Galamba foi constituído arguido pelo Ministério Público no inquérito dos negócios de lítio e hidrogénio verde, pelo que se levanta a possibilidade do mesmo ter cometido crimes de prevaricação, corrupção ativa/passiva e tráfico de influência.