A Fibra Ótica Viva, uma nova tecnologia nasceu no laboratório da 3B’s da Universidade do Minho, em Guimarães.
Carlos Guimarães, o autor deste material constituído à base de algas e açúcares (e o material que se pretende estudar), desenvolveu este ambiente 3D capaz de guiar a luz e transportar células vivas em constante evolução e atividade.
Através da Fibra é possível analisar o desenvolvimento de células sob variadas condições, como por exemplo, células do cancro do cólon.
A passagem de luz através das células emite um sinal que permite compreender a progressão do cancro, efeitos da aplicação de fármacos no cancro para fins de testagem e adequação.
A Fibra Ótica Viva permite não só analisar este tipo de células, como também outras doenças ou medicamentos e materiais. Uma das grandes vantagens desta inovação é que permite ao laboratório não utilizar corpos.
Com a engenharia de tecidos desenvolvida e aplicada na Fibra Ótica Viva é possível recriar as condições da gordura, do osso e da cartilagem.
Esta possibilidade permite uma medicina de precisão que desenvolve a fibra adequada a um tipo de cancro, célula e paciente para um tratamento desenvolvido para um paciente específico.
Assim consegue-se ter modelos tridimensionais com células humanas, reduzir os testes pré-clínicos com animais.
Carlos Guimarães trabalhou com o Professor Rui Reis e com uma equipa da universidade de Stanford. A sua tese é considerada a melhor tese no laboratório desde que o mesmo foi criado.