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Fibra Ótica Viva nasceu em Guimarães

Fibra Ótica Viva nasceu em Guimarães

Julho 25, 2022

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A Fibra Ótica Viva, uma nova tecnologia nasceu no laboratório da 3B’s da Universidade do Minho, em Guimarães.

 

Carlos Guimarães, o autor deste material constituído à base de algas e açúcares (e o material que se pretende estudar), desenvolveu este ambiente 3D capaz de guiar a luz e transportar células vivas em constante evolução e atividade.

 

Através da Fibra é possível analisar o desenvolvimento de células sob variadas condições, como por exemplo, células do cancro do cólon.

 

A passagem de luz através das células emite um sinal que permite compreender a progressão do cancro, efeitos da aplicação de fármacos no cancro para fins de testagem e adequação.

 

A Fibra Ótica Viva permite não só analisar este tipo de células, como também outras doenças ou medicamentos e materiais. Uma das grandes vantagens desta inovação é que permite ao laboratório não utilizar corpos.

 

Com a engenharia de tecidos desenvolvida e aplicada na Fibra Ótica Viva é possível recriar as condições da gordura, do osso e da cartilagem.

 

Esta possibilidade permite uma medicina de precisão que desenvolve a fibra adequada a um tipo de cancro, célula e paciente para um tratamento desenvolvido para um paciente específico.

 

Assim consegue-se ter modelos tridimensionais com células humanas, reduzir os testes pré-clínicos com animais.

 

Carlos Guimarães trabalhou com o Professor Rui Reis e com uma equipa da universidade de Stanford. A sua tese é considerada a melhor tese no laboratório desde que o mesmo foi criado.

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