A UE e os EUA anunciaram um projeto de código de conduta comum sobre Inteligência Artificial (AI) disponível para todos os países democráticos e que será aplicado ao setor de forma voluntária.
A comissária europeia para a Concorrência revelou o código de conduta comum para inteligência artificial durante a conferência de imprensa na Suécia, em conjunto com Antony Blinken.
Existe um consenso global sobre a necessidade de regulamentar a inteligência artificial devido riscos que acarreta, Antony Blinken sublinhou a necessidade sentida pelos países do Ocidente em tomar medidas face ao aparecimento de aplicações de inteligência artificial generativa (como o ChatGPT e o Dall-e).
Em breve existirá uma proposta final na qual as empresas do setor, como Microsoft, Meta ou Google se podem comprometer de forma voluntária, de forma a criar códigos de conduta voluntários abertos a todos os países que partilhem os mesmos ideais.
A União Europeia pretende ser o primeiro bloco económico mundial a adotar um quadro jurídico obrigatório para regular esta tecnologia, o que só acontecerá a partir de 2026.
Outros países como a China também têm planos para regulamentar a inteligência artificial, tal como uma inspeção de segurança de ferramentas de AI. Pretendem também melhorar a vigilância dos dados das redes e desta tecnologia de forma a preparar-se para os possíveis perigos desconhecidos. Por seu lado, os EUA não possuem qualquer projeto obrigatório sobre a matéria.